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Como fazer intervalos úteis

muitos e muitos relógios

Tem gente que diz que estuda 12 horas direto! Já ouviu isso? Eu até julgo ser possível, mas não acredito que o resultado será tão bom assim!

Quem planeja os estudos corretamente, segue o pomodoro e contabiliza as horas líquidas de estudo terá muito mais sucesso do que quem tenta fazer esses sprints malucos!

Não se engane! Intervalos são fundamentais e compõem parte importante dos estudos! Você pode usar seu intervalo da forma que bem desejar, claro, mas acredito que esses intervalos podem ser verdadeiramente úteis! O que acha disso?

Nossa educação quadradona nos fez acreditar que precisamos estar sempre ocupados e sempre estudando, com a bunda na cadeira. Não podemos deixar de prestar atenção e não podemos olhar pro lado. Mas, sejamos honestos: estudar por 12 horas diretas faz com que o cérebro não funcione em sua capacidade ótima e é provável que muito do que se estudou nessas horas seja perdido para sempre.

Fazer intervalos pode parecer trapaça. Como se você não estivesse estudando direito ou como se não desse a devida importância aos estudos. No entanto, utilizar intervalos corretamente ajuda no foco, na atenção e no desempenho.

Cientistas da Universidade de Princeton estudaram primatas e chegaram a conclusão que evoluímos para exercermos períodos de foco acentuado intercalados com períodos de distração, para percebermos algum risco ou predador fora do nosso objetivo imediato. O cérebro humano também funciona dessa forma e pode chegar a quatro distrações por segundo. Wow!!

Ter consciência dessa característica evolutiva é o primeiro para apurar o foco e ajustar o fluxo de estudo. Isso pode ser executado, na prática, com intervalos. A técnica Pomodoro já faz uso dessa percepção e nos faz pensar nos benefícios dos intervalos:

  • Renovar sua motivação
  • Consolidar memórias e conteúdos
  • Melhorar seu bem-estar
  • Evitar esgotamento mental
Vamos falar sobre cada uma dessas vantagens?

Motivação é fundamental! É muito difícil estudar diariamente sem uma boa dose de motivação. Nesse sentido, os intervalos são excelentes, sejam longos ou curtinhos. Parar para lanchar, exercitar-se ou dar uma volta pela natureza podem restaurar sua energia para sentar e continuar estudando aquelas orações subordinadas substantivas completivas nominais, orações subordinadas adjetivas restritivas e orações subordinadas adverbiais consecutivas. Precisará de muita motivação, não é?

Você precisa lembrar do que estudou, não precisa? Após estudar, revisar, ler e anotar você precisa conseguir lembrar o suficiente para fazer a prova e como temos uma grande chance de esquecer as coisas é melhor usarmos todas as vantagens possíveis para lembrar e os intervalos ajudam a lembrar. O cérebro precisa de tempo “desfocado” para processar o conteúdo, além de sono adequado, é claro.

Estudar é cansativo e se você se esgotar rapidamente como terminará o conteúdo? Intervalos ajudam com o descanso mental e com a movimentação do organismo. Muitos estudantes usam seus intervalos para fazer alongamento ou alguma série de exercícios, como polichinelos, pranchas ou flexões. Hoje existem diversos serviços que oferecem séries de exercícios para aqueles que querem se mover depois de muito tempo sentado. Além disso, é claro, você pode caminhar ou correr. Mas, lembre-se de se cuidar para não se machucar.

Esgotamento mental pode levar a decisões equivocadas. Quanto mais cansado você estiver, mais enviesadas serão suas decisões. Isso pode significar que você estudará assuntos menos importantes primeiro, ou favorecerá uma disciplina muito complicada sem a calma e tranquilidade necessárias para lembrar do assunto. Na dúvida, realize um pequeno intervalo e tente decidir em seguida.

Então, além da parada para ir ao banheiro e para pegar o refil da sua bebida cafeinada preferida o que mais pode ser concretizado nesses intervalos?

Quantos intervalos são necessários?

Se você é adepto do método Pomodoro já conhece que deve se concentrar por 25 minutos e fazer um intervalo de 5 minutos em sequência, reservando intervalos maiores para depois de 5 ou 6 pomodoros, o que daria cerca de 10 ou 12 intervalos em um período de 8 horas.

Outros sugerem um intervalo de 5 minutos cada hora trabalhada ou estudada, guardando dois intervalos maiores para cada um dos terços iniciais da jornada.

O mais importante, no entanto, é saber identificar quantos intervalos você precisa para render mais nos estudos. Então estabeleça uma agenda de intervalos e vá identificando como está seu rendimento antes e depois de cada parada. Avalie e faça alterações para identificar o melhor para você.

Não existe número pré-determinado de intervalos para se atingir o sucesso. O que existe é saber que eles são muito úteis e podem te ajudar a melhorar seu desempenho e seus resultados.

Tipos de intervalos

Muita coisa pode ser feita nos intervalos de estudo, mas gosto de separar as atividades em quatro categorias principais que uso no meu dia-a-dia para me recuperar depois de um período de foco intenso. Essas são as minhas categorias e podem não se aplicar a você. Não se preocupe e crie as suas próprias!

  1. Intervalos domésticos: são os momentos de arrumar a casa, colocar a roupa para lavar, lavar a louça ou alguma outra tarefa doméstica. Pegue seus 5 minutos (ou mais) e vá realizar alguma dessas tarefas, que nunca acabam. Se preferir, coloque uma música pra ajudar!
  2. Intervalos físicos: levante, dê uma volta, faça uma série de exercícios ou dê umas voltas pelo jardim, ou realize um alongamento. Tempo de bunda na cadeira é bom para passar na prova, mas pode prejudicar sua postura, sua memória e seu foco;
  3. Intervalos sociais: momentos para conversar, interagir. Podem ser interações digitais ou frente-a-frente. O importante é conversar, contar uma estória, ouvir uma piada, rir um pouco para aliviar o stress dos estudos.
  4. Intervalos mentais: esses momentos são realmente importantes! Você pode meditar um pouco ou realizar exercícios de respiração, ou caminhar pelas árvores admirando os animais e as folhas. São momentos de introspecção e de reflexão também. Medite!

Planeje seus intervalos!

Como não existe fórmula mágica cabe a você criar o melhor sistema de intervalos para que seu fluxo seja o melhor possível. Eu, por exemplo, começo pelo número 1 e vou, a cada intervalo, pulando para o próximo. Na terça-feira eu já começo pelo número 2, na terça, pelo 3 e assim até recomeçar. Dessa forma tenho intervalos maiores e menores de cada um dos 4 tipos todas as semanas. Tem me feito bem!

De qualquer maneira, faça seus intervalos sabendo qual a sua ordem. Sei que parece estranho, mas você precisa planejar os estudos e os intervalos para poder identificar a melhor configuração para seus estudos.

Planeje, estude, medite e exercite-se para que as coisas possam dar certo.

sucesso

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